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| Patrícia Monegatto, Mara Salla e Letícia Friedrich |
Letícia Friedrich: Entrei no curso de Cinema da Unisul em 2002 e me formei em 2005, na época era o único curso nessa área no Sul do Brasil. Eu morava no RS e Florianópolis não era um polo cinematográfico conhecido. Mesmo assim, isso não fez eu desistir do sonho de estudar o que queria e me mudei para a ilha, com então 17 anos. Em nenhum momento me arrependi de ter ido estudar na Unisul e encontrei um curso bem estruturado, que se dividia muito bem entre a área técnica e teórica. Durante o curso, conheci e aprendi o ofício da produção cinematográfica. Produzi mais de 20 trabalhos de colegas, sempre sem recursos, na raça e acho que estudar e trabalhar em um centro sem tanta tradição cinematográfica me fez valorizar o ofício da produção. Me mostrou que quando se faz o que se gosta tudo é possível e foi aí que construí minha base para encarar mercados maiores e mais competitivos, como o do Rio de Janeiro, onde vivo hoje e fundei minha produtora em parceria com o Lourenço Sant’Anna, também estudante de cinema em SC.
O filme AMOR, PLÁSTICO E BARULHO abriu a 18ª edição do FAM. Letícia Friedrich assina a coprodução.
Patrícia Monegatto: Sou de Barra Bonita, interior de São Paulo, vim para Florianópolis com 18 anos pra realizar o sonho de cursar Cinema na Unisul. Todos da minha cidade me acharam louca na época, em 2003, mas mesmo assim não desisti. E não me arrependo, me formei em 2007. O curso me ensinou a entender e praticar o cinema. Sou apaixonada por contar histórias e documentário é minha maior influência. Meu primeiro documentário foi O JARDINEIRO E O PIRATA com Stella Bloss também estudante do curso de Cinema da Unisul. A minha história mais recente é o documentário DIÁRIOS DALTÔNICOS, premiados em alguns festivais, como por exemplo festival de Gramado, Tiradentes, entre outros. A Unisul é minha referência, minha formação, e sobre tudo meu olhar.
O filme DIÁRIOS DALTÔNICOS encerra a Mostra Competitiva Mercosul na 18ª edição do FAM. Patrícia Monegatto assina a direção.
Foto
Daniel Guilhamet
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