Trecho de uma matéria originalmente publicada no site Agencia Brasil.
Uma nova lei pretende levar o cinema brasileiro para todas as escolas. Agora, as escolas terão que exibir mensalmente pelo menos duas horas de filmes produzidos no Brasil. Para cineastas e especialistas, a exibição obrigatória vai ajudar a escoar a produção nacional, além de formar plateia. Será necessário, no entanto, cuidado na seleção dos filmes e no planejamento das aulas.
"Há pelo menos duas formas de o cinema entrar na sala de aula: uma, a mais danosa para a sociedade brasileira, quando entra como substituto do professor ou como simples dispositivo para compensar buraco na ausência do professor. A outra é o cinema como espécie de mediação para que os alunos comecem a entender o mundo. Aí está a grande potência, até mesmo política", explica a professora e pesquisadora RAMAYANA LIRA – integrante do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e professora do curso de Cinema da UNISUL.
Ramayana explica que existe uma especificidade na linguagem audiovisual, que não se trata apenas do conteúdo mostrado no filme, mas também da estética e de outros elementos. Para trabalhar as produções por completo, os professores devem ser capacitados. Segundo ela, é importante a participação dos pesquisadores em cinema nesse processo, além do Poder Público e dos próprios produtores, que terão mais um canal de divulgação das obras.
"Deve haver uma preocupação com os filmes adequados a determinadas faixas etárias, se os filmes funcionam interdisciplinarmente ou só em uma disciplina. A mesma discussão que existe para a escolha dos livros didáticos deverá ocorrer com os filmes", disse ela.
Leia a matéria na íntegra aqui.
terça-feira, 15 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Cinema UNISUL - Bancas de 7ª Fase
Foto: Prof. Ramayana Lira |
Professores presentes na banca:
Mara Salla
Maria Emília Azevedo
Daniel Izidoro
Nádia Neckel
Assinar:
Postagens (Atom)